segunda-feira, 2 de junho de 2014

Saiba mais sobre: Adubação, tipos de adubo

Quem lida com plantas, sabe que algo fundamental para a saúde e desenvolvimento delas é a adubação correta. Isso porque encontramos as mais diversas formas de adubo, cada uma com seu potencial e ação específica. É importante conhecer um pouco sobre eles, pois adubo em excesso pode acabar matando a planta.

A adubação consiste no fornecimento de nutrientes ao solo, para recuperar e/ou conservar sua fertilidade. Com isto, proporciona o pleno desenvolvimento das plantas. Para determinar o melhor adubo, é preciso avaliar as necessidades gerais de cada planta. Em média uma planta precisa de 16 elementos para crescer de maneira saudável. A maioria é retirada do solo - nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, enxofre e magnésio. Sendo que o carbono, hidrogênio e oxigênio são retirados do ar. De modo geral separamos os adubos em orgânicos e inorgânicos:

Orgânicos

Provem de matéria vegetal ou animal, tais como, esterno de animais, farinha de ossos, vegetais em decomposição. Se caracterizam por liberar gradualmente os elementos, ou seja, permanecem por mais tempo no solo e são absorvidos pela planta de forma mais lenta. Não oferecem nenhum perigo à planta, pois tornam o solo mais poroso, oxigenando as raízes. Pode ser produzido em casa, reciclando restos de alimentos orgânicos.

São eles:

  • Torta de mamona: Cerca de 5% de nitrogênio. Eficiente na recuperação de terra esgotadas. Funciona com condicionador de solo. É indicado para plantas ornamentais em geral.
  • Humus de minhoca: Resultado da decomposição de restos vegetais e animais. A minhoca transforma o resíduo orgânico em húmus, que é nada mais do que seu excremento. Enriquece o solo de tal maneira, que deixa disponível para as plantas praticamente todo complexo mineral (cinco vezes mais nitrogênio, duas vezes mais magnésio, sete vezes mais fósforo e onze vezes mas potássio que o solo ou resíduo que se alimentou). É um dos melhores adubos e, deve ser usado sem exageros.
  • Farinha de osso: Rica em fósforo. O fósforo é um estimulante para a crescimento, floração e frutificação da planta.
  • Farinha de peixe: Rica em fósforo - 9% - nitrogênio - 5% - valores aproximados
  • Cinza de madeira: Rica em potássio, cálcio e magnésio
  • Estercos: São ricos em macronutrientes e incorporam a matéria orgânica. Não devem ser usados frescos, deixe secar ao sol por 30 dias e molhe algumas vezes até que esteja fermentado.

Inorgânicos (químicos e minerais)

Obtidos pela extração mineral ou derivados de petróleo. São aproveitados pela planta de forma rápida, por isso deve ser administrado com cuidado, para não causar danos. Podem ser encontrados à venda como granulados, em pó, líquidos ou em pastilhas.

São eles:
  • NPK - Nitrogénio, fósforo e potássio;
  • Salitre do chile: Rico em nitrogênio - aproximadamente 16%;
  • Sulfato de amônia: Rico em nitrogênio;
  • Nitrocálcio: Rico em nitrogênio;
  • Uréia: Rico em nitrogênio;
  • Superfosfatos: Rico em fósforo;
  • Cloreto de potássio: Rico em potássio;
  • Sulfato e potássio: Rico em potássio.

Como saber o que minha planta precisa?*

Elemento deficiente: Nitrogênio (N) - Plantas fracas; folhas de cor verde clara ou verde amarelada uniforme, inicialmente nas mais velhas; dormência de gemas laterais; folhas menores devido ao menor número de células; amarelamento e posterior queda das folhas traseiras.

Elemento deficiente: Fósforo (P) - Plantas pouco desenvolvidas; folhas cor verde azulado; às vezes aparecem na planta tons vermelho-arroxeados; folhas amareladas, à princípio nas mais velhas, pouco brilhantes e eventualmente apresentando manchas pardas; gemas laterais dormentes; atraso no florescimento; número reduzido de flores.

Elemento deficiente: Cálcio (Ca) - Deformação nas folhas novas, raízes pouco desenvolvidas; manchas pardo-amarelas entre as nervuras que às vezes podem se unir e tomar a cor de ferrugem; morte das gemas em desenvolvimento; dormência das gemas laterais; manchas necróticas internervais; cessação do crescimento apical das raízes, podendo apresentar aparência gelatinosa.

Elemento deficiente: Magnésio (Mg) - Clorose das folhas, geralmente começando e sendo mais severa nas mais velhas; clorose internerval (só as nervuras ficam verdes, enquanto que o espaço entre elas se torna amarelado, avermelhado ou pardacento); encurvamento das margens das folhas;

desfolhamento.

Elemento deficiente: Enxofre (S) - As folhas mais novas apresentam clorose (cor verde clara) e eventualmente podem apresentar uma coloração adicional (laranja, vermelho, roxo); necrose e desfolhamento; folhas pequenas; redução no florescimento; enrolamento das margens das folhas; internódios curtos. (Obs.: excesso de S pode ocasionar clorose interval).

No mais, não tem jeito, o segredo da adubação está na aplicação. Cada espécie tem uma necessidade, por isso é importante se informar antes e adubar de acordo com as especificações. Fique atento aos sinais de de adubação excessiva, podem ser eles:  crescimento exagerado das hastes, limo esverdeado no vaso, folhas com pontas amarronzadas. Se notar esses sintomas, suspenda a adubação.




Fontes de pesquisa:
- http://pt.wikipedia.org/
- http://www.paisagismobrasil.com.br/
- http://www.redecasamais.com.br/
- http://www.mundodastribos.com/
*Texto retirado do site >http://www.plantasonya.com.br/

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